A Polícia Federal interditou dois tradicionais pontos de fabricação de licor em Cachoeira, cidade do Recôncavo Baiano. As fábricas “Licores do Roque Pinto” e “Arraiá do Quiabo” fecharam após o Ministério da Agricultura apontar irregularidades.
De acordo com a prefeita da cidade Eliana Gonzaga, o fechamento dos comércios ocorreu por volta do meio-dia por agentes da Polícia Federal. Eliana se mostrou preocupada com a interdição e como o fechamento vai impactar o município. A fábrica Roque Pinto emprega 60 pessoas na cidade.
A prefeita vem tentando juntamente com a Associação dos Licores e aos fabricos interditados reverter a situação. Durante os próximos dias, o São João começa oficialmente e há uma grande expectativa de vendas das bebidas.
As irregularidades apontadas pelo Ministério da Agricultura são: Mudanças no espaço físico dos estabelecimentos, contrato de um químico responsável, ou engenheiro de produção ou engenheiro químico, registro dos produtos fabricados junto ao mapa, documento com a planta do local e uma espécie de inventário constando os produtos que possuí na fábrica.
Segundo o presidente da Associação dos Fabricos de licor de Cachoeira Roseval Pinto, já aconteceu a readequação das irregularidades para dar entrada no registro exigido pelo Governo Federal. Roseval ainda pediu sensibilidade das autoridades pois toda uma cadeia produtora é prejudicada com o fechamento das fábricas.
A prefeita ainda disse que a vigilância sanitária da cidade realiza fiscalizações e os fabricos de licor atendem as normas e exigências. Cachoeira possuí ao todo 15 fábricas de licor.