Foram a polícia e a Neoenergia Coelba que descobriram a fraude. A ligação clandestina de energia era em um restaurante no bairro do Garcia, em Salvador. Na operação foram recuperados 270 mil quilowatt-hora (kWh), energia que seria suficiente para abastecer cerca de 2.400 residências durante um mês.
Eletricistas verificaram que o bar/restaurante estava com o fluxo de energia incompatível com as atividades exercidas e, após consulta, constaram que o medidor não estava cadastrado. A confirmação da fraude aconteceu quando equipes da distribuidora, três agentes policiais, dois peritos técnicos e um delegado da Polícia Civil, realizaram a perícia técnica.
“Quando o estabelecimento comercial furta energia elétrica, além de cometer crime, ele está promovendo uma concorrência desleal no setor, prejudicando toda uma cadeia econômica e levando uma vantagem indevida. Por isso é importante que os diversos segmentos da economia fiquem atentos a este tipo de prática criminosa e denunciem”, explicou o gerente do Departamento de Gestão da Receita, Rodrigo Almeida.
O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, com pena de até a oito anos de reclusão pela prática ilegal.